O Chopp do Duque

O Chopp é tradicional entre os apreciadores da bebida. Quando a cerveja chegou ao Brasil, há mais de cem anos, era produzida e vendida apenas em barris. Existem registros que há pelo menos 5.400 anos os sumérios já produziam o chopp para oferecer à deusa "Nina". Nessa mesma época, o chopp era utilizado como moeda para pagar os trabalhadores e também como produto de beleza para as egípcias, que acreditavam em seus poderes de rejuvenescimento.

Na Idade Média, o Chopp passou a ser produzido nos mosteiros. Foram os monges católicos que deram a ele o aroma e o sabor conhecidos hoje. No ano de 1839, em Pilsen, cidade da República Tcheca, os cervejeiros deram uma contribuição fundamental com a descoberta da baixa fermentação.

Depois dela, o Chopp passou a ter uma cor clara, um sabor mais suave e maior duração para o consumo. Estudos publicados por Louis Pasteur em 1876 sobre fermentação de microorganismos resultaram na pasteurização, que é a diferença básica entre a cerveja e o Chopp. Antes disso, não havia diferença entre esses produtos, já que ambos eram crus.

A Lei do Duque

O Duque Guilherme IV da Baviera em 1516 criou a Lei da Pureza (Reinheitsgebot). Ela determina que apenas água, malte, lúpulo e fermento podem ser utilizados na elaboração da cerveja. Fica proibida a utilização de produtos químicos e de maltes de outros cereais, como o milho e o arroz. Seu objetivo é o de garantir a qualidade do produto servido aos consumidores. É considerado um dos mais antigos códigos de alimentos vigentes no mundo.

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